não olho para o céu com esta cara por ter saudades. não por desprezo da evolução natural do tempo. olho para o céu talvez porque espero que ele me traga algo de novo, que com ele venham eras de ambições pensadas e planeadas ao pormenor. quero-te aqui. lembro-me de quando estavas aqui. e pensava eu que essa felicidade era imarcescível. pois. era talvez uma indiferença universal, ridícula no meio do resto. única, nossa. provocavas-me e afastavas-te, num caminhar lento e sempre igual. eu ficava a sorrir como se realmente desse valor ao que tinha, pronta a responder-te, parceiro, com toda a minha raiva irónica! deste-me talvez mais do que eu esperava, sempre de semblante vitorioso, convencido de que o tempo não se rouba e de que eu estou sempre lá. e tu, querido amigo, cuja realidade custa a admitir, memórias doces perdidas em sorrisos envergonhados, deixo-te aqui a palavra mais dura de sempre: nostalgia. nostalgia por querer que voltes, por duvidar que volte a ser, por não ter a certeza. nostalgia por ser assim, parceiro.
3 comentários:
um amigo muito especial, estou a ver ... :D
muito... :s
ainda vão estar juntos em breve, vais ver ... vem aí as férias e tudo :o
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