"I'm so sorry, I forgot you, let me catch you up to speed. I've been tested like the ends of a weathered flag that's by the sea."
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Talvez seja tão fria ao ponto de não te conseguir dizê-lo,
Talvez seja tão frágil ao ponto ponto de preferir deixar o tempo fazê-lo,
Talvez para mim seja tão difícil como para ti,
Talvez eu seja assim, tão insensível,
Como da primeira vez que de vi,
Quando deixei que o tempo ditasse as regras e torná-se tudo claro e visível.
Por todos os momentos em que apenas soube dizer que não,
Por todos os dias que me escorregaram por entre os dedos,
Por todas as vezes em que tudo o que fizeste foi simplesmento em vão,
E por todas as vezes em que não fui sequer capaz de enfrentar os meus medos.
Por todos os momentos que ficaram parados no tempo,
Por todas as desculpas que ainda hoje invento,
Por todas essas maldades que destruí juntamente com o vento,
Por todas as falsidades que cometi sem pensar no tempo.
E por esses tristes acontecimentos,
Desgraçadas as vidas que aí pararam,
Amaldiçoadas as almas que em mim acreditaram,
Espero que morram os meus sarcásticos sentimentos.
E por fim, consideranto que é apenas o início
De todo este sentimento de culpa,
Por isto, por tudo isto, apenas consigo, na verdade, pedir
Desculpa.
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2 comentários:
Às vezes, somos crueis, às vezes até achamos que temos a necessidade de sermos crueis e, quando o somos, afectamos os outros e a nós mesmos. Às vezes, o nosso olhar dirige-se somente para um lado, ignorando a restante paisagem, ignorando os gestos, as pessoas, a intersecção com o olhar de outros e, às vezes, esses outros são quem mais próximo de nós está, quem mais nos ama e apoia. Perdemos momentos e oportunidades que não encontramos mais, porque são únicos. E o se sentem os "outros"? E o sentimos nós depois? O arrependimento, restanto apenas a palavra "desculpa" para dizer.
Sandra
É verdade, por vezes sentimos essa estranha necessidade, que no fundo é mesmo necessária, tem é de haver o chamado equilíbrio. A vida não é um mar de rosas mas também não é um mar de catos! ahahahaha... catos...
Concordo plenamente com tudo o que dize... os momentos são únicos e a maior parte das vezes estragamo-los sem dó nem piedade.
E por vezes esquecemo-nos que os outros são humanos como nós, que sentem o que nós sentimos... po vezes isso passa-nos ao lado... ou até por trás das costas... :)
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