sábado, 2 de março de 2013

- stephanie, the woman of the rain


 São os teus olhos, desfeitos em lágrimas,
Quando o sol te incendeia o respirar,
Quando o gelo te invade as veias,
Ou, porque simples é a tua existência, de tão vulgar ser,
Quando se soltam dos teus braços as correntes, a ti, alheias.
São as cores do asfalto, e das gotas do orvalho,
Que te devoram a esperança protegida
E destroem, assim à toa,
As garras do carvalho, os faróis,
As imperfeições da vida.
Sabes que de tão geladas as tuas mãos, de tão magros os teus dedos,
Haverá a terra se tornado escurecida,
Haverá a sentinela perdido qualquer brilho,
E terão os fios de cabelo em chamas invadido a cidadela de vento.
Foi tudo um breve tentar, um breve momento.

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