sexta-feira, 24 de junho de 2016



Vou sentir falta do cheiro das tuas agulhas verdes, ásperas, e no entanto, em paz. E vou pedir-te desculpa por ter deixado que o tivessem feito contigo. 
Não quero imaginar isso. Não quero pensar nisso, porque me aperta o peito. Porque me desconcerta. Porque eu cheguei a pensar que teriam pena. Porque te vi crescer metros. Porque eu não sei onde estás, onde o cadáver de ti está.

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