sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


Nem tens noção, nem sabes o meu nome. Sou uma miúda, mas tenho a certeza que te lembras de mim. Das horas que passei a observar-te, dos tempos que passamos a falar. Lembro-me quando estive a dançar no povoado ao som dos trovadores, a minha mão esquerda segurando a saia preta e tu a ver. Lembro-me de quando passaste pela zona das execuções. Da tua voz a cantar. 
Obrigada, embora nem o saibas. Obrigada.

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