domingo, 14 de junho de 2015



Nunca escrevi, verdadeiramente, algo para ti aqui e acho que é mais do que merecido honrar-te. Participaste nas minhas brincadeiras desde pequeno, desde quando eu montava circuitos de caixas e cadeiras e te obrigava a saltar por cima delas e por entre arcos e rastejar. Desde que eu te colocava no meio dos peluches, te obrigava a ir buscar o brinquedo e a regressar com ele porque era o que todas as pessoas faziam com cães, quando eu pegava nas tuas patas dianteiras e te erguia e obrigava a dançar. Ouves os gritos, sofres duros impactos da minha raiva e sem culpa de nada. 
Estiveste lá quando me dirigi à tua casota e desatei a chorar e tu ficaste lá comigo até eu querer voltar. Sempre lá todas as vezes em que me deitei sobre a tua barriga e cantei para tu adormeceres. Sempre lá quando te filmei vezes sem conta. Obrigada. Pela companhia, pelos risos, pelo amor, por fazeres parte da minha infância e do que conheci. Estás velho e cansado e só queres que te agarre na cabeça e te acaricie. És daqueles que apenas valorizarei quando perder. Irmão.

2 comentários:

- inkheart disse...

OOOOOOOOOOOOOOOOOOH :'(

MICHAEL!!

common courtesy disse...

Não chores xD
É ahahahahah xD