O meu amor por ti é diferente. Não é o amor que eu sinto pelo Haymitch, ou pelo Daniel, ou o que sinto por Mr. Todd.
Não é uma atração de contornos cómicos e um fundo negro. Esperança, segurança, necessidade. Não é uma provocação constante e um medo disfarçado nas veias.
Não é uma inocência brevemente frágil, uma ilusão ingénua, uma saudade que me consome nas raízes da madrugada. Não me chama e não me ilude, nem me canta ao ouvido.
E não é forte e bela. Não vê o belo no monstro dos olhos alheios. Não guarda o desejo fundo de chocar os trausentes desprezíveis que pisam nossos pés enegrecidos pelo carvão, o coche que chocalha os sons mais sujos da raça humana.
É algo diferente, algo que eu não posso identificar. Algo que eu nem sei sentir. Algo que eu chamo de amor por ser a palavra mais dita.
Mas o que é, o que é não sei.
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