domingo, 18 de janeiro de 2015



<<Quanto eu disser não ouças,
quanto eu fizer não vejas;
e, se eu estender as mãos,
não me estendas as tuas.

Aceita que eu exista como os sonhos
que ninguém sonha,
as imagens malditas que no espelho
são noite refletida.

Talvez que então 
de pura solidão
eu desça à vida.>>