E se em mim não houver amor para entregar? Preciso dele para mim, se pensar no quanto queimei. Se em mim existir o egoísmo cravado pelas horas, o curto tempo que tenho para pintar pegadas no asfalto? Se em mim não houver qualquer tipo de sentido. Demasiada proteção, demasiado medo, se acabar por ser odiada pelas pessoas que vou amar mais? E seu eu acabar como ***, se a nossa relação se tornar fria? Se vir a família que escolhi destruída como antes? Se a base for a falsidade agradável.
E há a magia dos avós. Uma criança que sente as mãos aquecidas pelo carinho dos avós, que se arrastam pelo parque e pela relva num dor e numa felicidade que não colocarei em palavras. Eles não vão ter isso.
E se os vir a ter medo?
E se os ouvir sussurrar à noite que não pediram para nascer?
2 comentários:
tal e qual... pensar nisso tudo arrasta para bem longe tudo...
é confuso...
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